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terça-feira, 15 de abril de 2003

A Páscoa – Parte 1 (A origem: Velho Testamento)

“O que significa esta cerimônia ?” (Ex12:26b)

No livro é “Gênesis” é descrita a história de uma família, e no livro de “Êxodo” conta à história de uma nação liberta, após a páscoa.

A páscoa deve ser vista como o acontecimento mais importante do velho testamento, pois é o marco que separa o povo de Deus (nação israelita) do mundo governante da época (egípcios).

O capitulo 12 do livro Êxodo, conta sobre a saída do povo de Deus da escravidão, e para isso eles teriam que celebrar a páscoa, pela primeira vez, depois todos os anos seguintes eles teriam que celebrar a páscoa, para nunca esquecerem o que Deus havia feito por eles naquela época.

Vamos abaixo analisar alguns fatos sobre a páscoa descrita em Êxodo 12:

1 - v.1-20 Deus cria a cerimônia páscoa e explica o propósito para Moisés e Arão.

- A páscoa não foi uma invenção humana, foi uma ordem de Deus: “O Senhor disse a...” (v.1)

- Era um marco na história, que mudou a contagem de tempo: “Este deverá ser o primeiro mês do ano para vocês” (v.2)

- Não era apenas para alguns da comunidade de Israel, era para todos: “Digam a toda comunidade...” (v.3)

- Deus manda que todo o povo faça um sacrifício especifico: “cordeiro ou cabrito... de um ano, sem defeito” (v.3-6)

- Deus manda aplicar o sangue do animal sobre as vigas (marcar onde o animal será comido) (v.7)

- Deus dá instruções específicas de como, e quando comer o animal sacrificado: “está é a páscoa do Senhor” (v.8-11)

- Deus explica o porque seu povo deve celebrar a páscoa: “O sangue será um sinal... a praga não os atingira” (v12-13)

- Esse dia nunca poderia ser esquecido: “vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa” (v.14-16)

- Deus manda celebrar a páscoa como memorial da libertação do seu povo: “porque foi neste dia...” (v17-20)

2 - v.21-30 Moises, instrui o povo a praticar a páscoa.

Deus não pede, ele manda, ele é o criador, cabia agora ao povo praticar tudo exatamente como ele pediu aos seus servos Moises e Arão, caso contrário o próprio povo dele, também seria atingido pela praga.

- Moises chama as autoridades do povo e explica tudo o que Deus quer que todo o povo faça. (v.21-23)

- Moises explicou que Deus quer que sempre nos lembremos desta páscoa. (v.24-27)

- Todos foram executar a páscoa, essa era a missão. (v.28)

- Deus manda a maldição, a décima praga sobre o Egito, e mata todos os primogênitos (v.29-30)

3 - v.31-39 A pratica da páscoa liberta o povo de Deus.

- O Rei e todo o povo não queriam mais os israelitas junto a eles. (v.31-33)

- O povo de Deus agora estava livre da escravidão egípcia. (v.34-39)

O importante é entender que Deus mandou o povo praticar a páscoa, para o bem da nação, assim eles não seriam atingidos pela praga que Deus mandaria sobre o Egito.

A páscoa vem rodeada das poderosas obras de Deus (milagres de Moises,10 pragas, abertura do mar vermelho, parede de fogo, maná, os 10 mandamentos...) , por todo o velho testamento ela é celebrada em memória disto, mas infelizmente o povo se desviou de Deus, esquecendo o que Deus já havia feito por eles, e conseqüentemente deixarem de celebrar a páscoa, e Deus por meio de outros profetas e reis, fazia que o povo se arrependesse, e a páscoa voltava a ser celebrada.

Leia o chamado de arrependimento em 2ª Crônicas 30:6-9, entenda que a páscoa não é questão de uma data cerimonial religiosa (v.3), mas de uma decisão de voltar a para perto de Deus, pois nos afastamos por causa dos nossos pecados, é para nosso próprio bem, é para a nossa felicidade pessoal.

Pessoalmente celebramos datas especiais, aniversários, formaturas, casamentos, etc. Se a páscoa é apenas um feriado para você descansar, ou se divertir, é porque você ainda está é escravo do mundo atual e que Deus ainda não realizou nenhum milagre em sua vida, pois tudo tem um significado em nossas vidas, e se a páscoa era apenas um feriado, deixe que Deus faça dela uma festa constante para você.

Leia alguns dos relatos de arrependimento e retorno da páscoa e leis sobre a páscoa:

Josué 3-6: A páscoa é celebrada antes da chegada na terra prometida, e depois da abertura do rio Jordão

2ª Crônicas 30: Após a reforma espiritual de Ezequias, a páscoa foi celebrada: “no Segundo mês” (2Cor30:2)!

2ª Reis 23 / 2 Crônicas 34-35: Reforma espiritual de Josias: (nunca)”... foi celebrado uma páscoa como essa” (2Rs23:22)

Esdras 6: A páscoa é celebrada depois do decreto de Dário.

Êxodo 12:43-50 / Deuteronômio 16:1-9: Leis sobre a páscoa

Citações bíblicas retiradas da Bíblia NVI/2000

A Páscoa – Parte 2 (A consumação: Novo Testamento)

“...Pois Cristo, nosso cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso celebremos a festa...” (1ºCo5:7-8)

A Páscoa inicialmente foi uma festa para lembrar todo o ritual que o povo israelita fez para Deus, por tê-los libertado do Egito (Êxodo 12).

É interessante notar que, no velho testamento, Deus interage com o povo realizando grandes milagres visíveis não só para seu povo, mas para todas as nações e sempre por meio de alguns poucos homens de seu povo, mas no novo testamento as coisas se invertem, Deus não é mais exibicionista, Ele já mostrou seu poder antes ao mundo e, não adiantou, as pessoas não o temeram, agora Deus vem como homem, “Jesus”, e ensina outros homens a serem como Ele, filhos de Deus, para que possamos aprender e entender o que realmente Deus quer de nós.

Deus no novo testamento trata cada indivíduo pessoalmente, por meio de Jesus, um a um, Jesus ensina, conversa, cura, ajuda individualmente. Deus quer ter um relacionamento pessoal com cada um, ele não manda mais alguns homens fazerem coisas para que todos outros não pequem, ele vai direto a todos por meio de Jesus, para que ninguém peque mais.

A ligação entre Deus e os humanos é seu próprio filho, Jesus, Ele é o Profeta, o Sacerdote, o Messias, o Cristo, o Salvador, o Guerreiro, o Rei, o Mestre, ele é o Líder imortal que falou e praticou tudo que nos mandou fazer, para mostrar que realmente é possível, venceu o mundo, morreu, ressuscitou, e venceu a morte.

Pensando que Deus agora quer ter um relacionamento individual com cada um, a Páscoa ganha um novo significado ainda maior com a morte de Jesus, pois agora a Páscoa é individual, e possui um novo significado.

Vamos agora ver vários relatos no novo testamento sobre o significado da Páscoa e seu propósito, fazendo um paralelo com a Páscoa no velho testamento:

O Mundo está Aprisionado

Jesus deixa bem claro: o pecado nos escraviza (Jo8:34); não há ninguém que não peque (Lc18:19; Rm3:23), assim todos nós hoje somos escravos do pecado, e precisamos ser libertos deste mundo pecador (Jo15:18-19) que pertence ao maligno (1Jo5:19).

O Cordeiro

Como da primeira vez em escrito em Êxodo 12:3, Deus quer libertar as pessoas pela morte de um cordeiro (Jo1:29,36)

O Sangue do Cordeiro

Jesus Morreu por nós, é por meio do seu sangue aplicado em nossas vidas que podemos ser libertos do mundo, não adianta apenas a morte do cordeiro, o sangue tem que ser aplicado em nós. (Hb9:22; 1Co5:7; 1Jo1:7)

O que tenho feito com o sangue que Jesus derramou na Cruz por mim? Ou ele morreu em vão?

Coma o Cordeiro

(Jo6:33-35,54-58) Precisamos nos alimentar com Jesus, para vivermos, não adianta apenas o sacrifício e o sangue, é preciso seguir todas as direções de Deus, alimentando-se com os ensinamentos de Jesus sempre (Lc22:7-19) e celebrando este momento.

O quanto tenho praticado e obedecido os ensinamentos de Jesus relatados na Bíblia?

Retirem o Fermento

Por todo a Bíblia o fermento representa o pecado, a hipocrisia, os valores maus deste mundo, e não podemos ser libertos se não paramos de nos alimentar com o pecado (1Co:5:8; Gl5:16-26; Sl139:23; Mt16:16)

O que me alimenta? O que me faz feliz? O que me dá mais prazer? Deus e Jesus, ou o pecado que o mundo me oferece?

Comam Ervas Amargas

(Hb12:11, Mt7:13-14) Ninguém gosta do que é amargo, mas é preciso para nosso próprio bem.

No caminho para Deus seremos corrigidos, pois é estreito, mas ninguém gosta de correção!

Quando estou doente faço qualquer coisa para viver, mas o que eu faço para ter a vida eterna? (2Co4:16-18)

Estejam prontos a Partir

A primeira Páscoa iniciou uma jornada a uma terra prometida.

A morte de Jesus Cristo, como cordeiro pascal, inicia a jornada a uma outra terra prometida: o céu.

Todos querem ir para o céu perto de Deus? Sabemos que isso é bom?

Se eu quero ir para o céu, tenho que querer deixar o mundo!Será que quero ir para o céu?

Agora vimos a junção do velho com o novo testamento, a perfeição de Deus, a Páscoa, a Liberdade que Deus quer dar a nós, e a vida festiva que podemos ter quando somos libertos .

Deus quer nós libertar, e caminhar conosco para uma vida melhor, mas cabe a você decidir, se quer caminhar com Deus, ou ser escravo das coisas mesquinhas que este mundo oferece apenas para nos escravizar.

Faça desta Páscoa, sua Páscoa! Que esta Páscoa não seja apenas mais um feriado! Aproveite para ler e entender mais sobre Deus por meio da Bíblia, e tenha sua festa pessoal com Deus, aceite ser amado por Deus por meio do cordeiro perfeito que Deus ofereceu por você: Jesus

A Páscoa celebra o momento que decidimos ir para uma nova terra (o céu),

não tem o por que celebrar a Páscoa se você quer ficar no mundo atual pecando.

sábado, 27 de maio de 2000

Como a Bíblia Chegou Até Nós?

Baseado em A Survey of Bible Doctrine, de Charles C. Ryrie.

A questão de quais livros pertencem à Bíblia é chamada de questão canônica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e, em relação à Bíblia, refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade. Significa ainda que esses livros são nossa regra de fé e vida. Mas, como foi formada esta coleção, adequadamente chamada de Bíblia?

Os Testes de Canonicidade

Em primeiro lugar é importante lembrarmos que certos livros já eram canônicos antes de qualquer teste lhes ser aplicado. Isto é como dizer que alguns alunos são inteligentes antes mesmo de se aplicar neles qualquer prova. Os testes apenas provam aquilo que já existe.

Os diversos concílios eclesiásticos reconheceram certos livros como sendo a Palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos e profundamente analisados quanto á sua coerência e autenticidade, foram colecionados para formar o que hoje chamamos Bíblia.

E que testes foram aplicados o longo dos séculos?

(1) Havia o teste da autoridade do escritor. Em relação ao Antigo Testamento, isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou do líder em Israel. No caso do Novo Testamento, o livro deveria ter sido escrito ou influenciado por um apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria ter a assinatura ou a aprovação de um apóstolo. Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.

(2) Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria se demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro, por comunicar a revelação de Deus.

(3) O veredito das igrejas quanto à natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livros bíblicos tenham sido recusados ou questionados por uma minoria, nenhum livro da Bíblia, cuja autenticidade tenha sido questionada por um grande número de igrejas, veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.

A Formação do Cânon

O cânon da Escritura estava-se formando, é claro, à medida que cada livro era escrito, e completou-se quando o último livro foi terminado. Quando falamos da "formação" do cânon estamos realmente falando do reconhecimento dos livros canônicos. Esse processo levou algum tempo. Alguns estudiosos afirmam que todos os livros do Antigo Testamento já haviam sido colecionados e reconhecidos por Esdras, no quinto século a.C. As referências nos escritos do historiador Flávio Josefo (95 A.D.) indicam a extensão do cânon do Antigo Testamento como sendo os 39 livros que conhecemos e aceitamos hoje.

Quando Jesus acusou os escribas de serem culpados da morte de todos os profetas que Deus enviara a Israel, desde Abel até Zacarias (Luc.11:51), Ele, desta forma, delimitou o que considerava ser a extensão dos livros canônicos. O relato da morte de Abel está no primeiro livro, Gênesis; o da morte de Zacarias se acha em II Crônicas, que é o último livro da disposição da Bíblia hebraica (em lugar do nosso Malaquias). Assim sendo, é como se Jesus tivesse dito: "A culpa de vocês está registrada em toda a Bíblia, de Gênesis a Malaquias". É interessante que Jesus nunca fez referência a nenhum dos livros chamados apócrifos, que já existiam em seu tempo, uma vez que os fatos neles relatados ocorreram no período intertestamentário, quase 200 anos antes de Seu nascimento.

O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer todos os 27 livros do Novo Testamento foi o Concílio de Cartago, em 397 A.D. Alguns livros do Novo Testamento, individualmente, já haviam sido reconhecidos como canônicos muito antes disso (II Ped. 3:16; I Tim. 5:18), e a maioria deles foi aceita como canônicos no século posterior ao dos apóstolos, embora alguns como Hebreus, Tiago, II Pedro, II e III João e Judas tivessem sido debatidos durante algum tempo. A seleção do cânon sagrado foi um processo que continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade.

Os 12 livros chamados apócrifos do Antigo Testamento jamais foram aceitos pelos judeus ou por Jesus. Eles eram respeitados, mas não foram considerados como Escritura. Eles chegaram a ser incluídos na tradução grega chamada Septuaginta, produzida quase 300 anos antes de Cristo. Jerônimo (420-340 a.C) fez uma distinção entre esses livros e os canônicos, chamando-os de eclesiásticos, e essa distinção acabou por conceder-lhes uma canonicidade secundária. Os Reformadores também os rejeitaram. Em algumas versões protestantes dos séculos XVI e XVII, os apócrifos foram colocados à parte.

O Texto Bíblico que Conhecemos é Confiável?

Os manuscritos originais do Antigo Testamento e suas primeiras cópias foram escritos em pergaminho ou papiro, desde o tempo de Moisés (1450 a.C.) e até o tempo de Malaquias (400 a.C.). Até a sensacional descoberta dos Rolos do Mar Morto, em 1947, não possuíamos cópias do Antigo Testamento anteriores a 895 A.D. A razão disto acontecer era a veneração quase supersticiosa que os judeus tinham pelo texto, e que os levava a enterrar as cópias, à medida que ficavam gastas demais para uso regular.

Na verdade os tradicionalistas, ou massoretas, que acrescentaram os acentos e transcreveram a vocalização das palavras entre 600 e 950 A.D., padronizando em geral o texto do Antigo Testamento, engendraram maneiras sutis de preservar a exatidão das cópias que faziam. Verificavam cada págiina cuidadosamente, contando a letra média de cada página, livro e divisão. Devemos muito a estes religiosos detalhistas, em relação à veracidade do que hoje conhecemos. Alguém disse que qualquer coisa numerável era numerada por eles.

Quando os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos, trouxeram à luz um texto hebraico datado do segundo século a.C., com todos os livros do Antigo Testamento, menos o de Ester. Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do Texto Massorético, que se mostrou extremamente exato.

Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta, os targuns aramaicos (paráfrases e citações do Antigo Testamento), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, 400 A.D.), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época. Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do Antigo Testamento.

Em relação ao Novo Testamento, mais de 5.000 manuscritos dele existem ainda hoje, o que o torna o mais bem documentado dos escritos antigos. Além de existirem muitas cópias do Novo Testamento, muitas delas pertencem a uma data bem próxima à dos originais. Há aproximadamente 75 fragmentos de papiro datados desde 135 A.D., até o oitavo século, possuindo partes de 25 dos 27 livros do Novo Testamento, num total de 40% do texto total.

As muitas centenas de cópias feitas em pergaminho incluem o grande Códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também do quarto século) e Códice Alexandrino (quinto século). Além disso, há cerca de 2.000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contêm porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do Novo Testamento nos escritos dos chamados Pais da Igreja, antigas traduções como a latina ou Ítala, a siríaca e a egípcia, datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos um texto exato e fidedigno do Novo Testamento.

No entanto, o que realmente nos dá a certeza de que a Bíblia contêm o pensamento inspirado por Deus a homens escolhidos para esse fim, é o poder que suas verdades possuem. É impossível ler a Bíblia com sinceridade e oração sem ser tocado pela força de suas palavras. A maneira miraculosa como essas verdades atravessaram os séculos e chegaram até nós, transformando vidas, modificando costumes, abrandando corações e trazendo conforto, felicidade e paz de espírito a quem as lê, nos dão a certeza de que Deus nos fala através de suas páginas.

Os Livros que Compõem o Cânon Sagrado

ANTIGO TESTAMENTO

Nome do Livro

Quando Foi Escrito

Quem Escreveu

Gênesis

1.450 - 1.410 a.C

Moisés

Êxodo

1.450 - 1.410 a.C

Moisés

Levítico

1.450 - 1.410 a.C

Moisés

Números

1.450 - 1.410 a.C

Moisés

Deuteronômio

1.410 a.C

Moisés

Josué

1.400 - 1.370 a.C

Josué

Juízes

1.050 - 1.000 a.C

Anônimo

Rute

1.000 a.C

Desconhecido

I Samuel

930 a.C

Samuel e outros

II Samuel

930 a.C

Samuel e outros

I Reis

550 a.C

Jeremias

II Reis

550 a.C

Jeremias

I Crônicas

450 - 425 a.C

Esdras

II Crônicas

450 - 425 a.C

Esdras

Esdras

456 - 444 a.C

Esdras

Neemias

445 - 425 a.C

Neemias

Ester

465 a.C

Incerto

Data incerta

Incerto. Talvez Moisés

Salmos

Data incerta

Daví e outros

Provérbios

950 - 700 a.C

Salomão e outros

Eclesiastes

935 a.C

Salomão

Cantares

965 a.C

Salomão

Isaías

740 - 680 a.C

Isaías

Jeremias

627 - 585 a.C

Jeremias

Lamentações

586/5 a.C

Jeremias

Ezequiel

592 - 570 a.C

Ezequiel

Daniel

537 a.C

Daniel

Oséias

710 a.C

Oséias

Joel

835 a.C

Joel

Amós

755 a.C

Amós

Obadias

586 a.C

Obadias

Jonas

760 a.C

Jonas

Miquéias

700 a.C

Miquéias

Naum

663 - 612 a.C

Naum

Habacuque

607 a.C

Habacuque

Sofonias

625 a.C

Sofonias

Ageu

520 a.C

Ageu

Zacarias

520 - 518 a.C

Zacarias

Malaquias

450 - 400 a.C

Malaquias

NOVO TESTAMENTO

Nome do Livro

Quando Foi Escrito

Quem Escreveu

Mateus

60 - 70 A.D.

Mateus

Marcos

50 - 60 A.D.

Marcos

Lucas

60 A.D.

Lucas

João

85 - 90 A.D.

João

Atos

61 A.D.

Lucas

Romanos

58 A.D.

Paulo

I Coríntios

56 A.D.

Paulo

II Coríntios

57 A.D.

Paulo

Gálatas

49 ou 55 A.D.

Paulo

Efésios

61 A.D.

Paulo

Filipenses

61 A.D.

Paulo

Colossenses

61 A.D.

Paulo

I Tessalonicenses

51 A.D.

Paulo

II Tessalonicenses

51 A.D.

Paulo

I Timóteo

63 A.D.

Paulo

II Timóteo

66 A.D.

Paulo

Tito

65 A.D.

Paulo

Filemon

61 A.D.

Paulo

Hebreus

64 - 68 A.D.

Incerto. Talvez Paulo

Tiago

45 - 50 A.D.

Tiago

I Pedro

63 A.D.

Pedro

II Pedro

66 A.D.

Pedro

I João

90 A.D.

João

II João

90 A.D.

João

III João

90 A.D.

João

Judas

70 - 80 A.D.

Judas

Apocalipse

90 A.D.

João

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quarta-feira, 29 de março de 2000

Catolicismo Romano é cristão?

(extraído de diversas fontes online)

...

Advertência – Esta é uma obra séria. Não se pode esperar que o Catolicismo, em suas publicações, testemunhe contra si mesmo ou concorde com os historiadores a quem damos preferências por serem mais confiáveis. Referências e consultas: Ficher’s The Reformation. Lindsay’s History of The Reformation. Sanford’s Cyclopaedecia Religious Knouledge. Peloubet’s Bible Dictionary. Creighton’s History Papaci. Hurst’s History of Christian Zeno’s Compendium of Church History. Grande Enciclopedie Française. O Papa e o Concílio de Janus e Rui Barbosa em dois volumes. Pochet Bible Handbook de Halley. Ceia e Missa do ex-padre Gióia Martins. Cinqüenta Anos na Igreja Católica, ex-padre Chiniqui, Canadá. Roma, a Igreja e o Anticristo, Dr. Ernesto L. de Oliveira. Noticiários de periódicos e textos da Bíblia Sagrada.

...

Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).

Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros.

Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).

A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).

Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.

Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa.

"A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras religiões , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos! – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade! (Rm1:16)

...

jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo! Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas!"(Edição do acima de 15-2-83).

Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" (Diálogos T.X. pág. 281)

Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" – A revista NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)

Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)

sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares.

Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! – Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas "enganosas aparições" – É um sopro Divino!

...

IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS:

1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses.

2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez!

3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão!

4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães!

5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.

6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre.

7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes.

8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas! (1618-48)

TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT!

Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! – Escreveu a página mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física, não podendo mais fazer parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621.

JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!"

"Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue."

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7 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV

Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano "O espírito do império romano com roupagens do cristianismo."

310, começam as rezas pelos mortos

320, começam a usar velas nas igrejas

325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio

394, o culto cristão é substituído pela missa

416, começaram a batizar crianças recém-nascidas

431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus

503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476

787, começam com os cultos à imagens

830, começam a usar ramos e água benta

933, instituída a canonização de "santos"

1184, Inquisição. Efetivada anos depois.

1190, instituem a venda de indulgências

1200, a hóstia substitui a Ceia

1216, instituída a confissão

1215, decretam a Transubstanciação

1546, livros apócrifos na Bíblia

1854, dogma da Imaculada Conceição

1870, infabilidade papal

1950, Assunção de Maria

Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima...

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Nessa reza "AVE MARIA" João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos!

Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5)

Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se é ouvido."(Mat.6:7)

Em todos os tempos o catolicismo foi contrário à leitura e ao exame da Bíblia. Em 6 de outubro de 1536 o clero queimou vivo o cidadão inglês Tyndale por traduzir e distribuir Bíblias!

A Igreja Católica estava furiosa!

Foi o Papa Paulo III, anos 1534-39 (imoral, pois tinha vários filhos ilegítimos) que sancionou a inclusão na Bíblia de vários livros apócrifos, foram eles Tobias, Judithe, Sabedoria, I e II Macabeus, Ecleciástico e Baruque.(Apócrifo é espúrio, secreto, não inspirado e de procedência duvidosa).

Cristo disse: "Examinai as Escrituras!" — A leitura da Bíblia é alimento espiritual completo, dispensa breviários, terços, rosários, devoção às imagens, etc.

Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia:

J.J.ROUSSEAU, filósofo francês: Eu confesso que a majestade da Bíblia me abisma e fala ao meu coração!

NAPOLEÃO BONAPARTE, ex-imperador: O Evangelho não é simplesmente um livro, é uma força viva!

GABRIELA MISTRAL, poetisa Chilena: Não sei como alguém pode viver sem a leitura das Escrituras Sagradas!

VICTOR HUGO, escritor francês: Há um livro que, desde a primeira letra até a última, é uma emanação divina, a Bíblia!

GIUSSEPE GARIBALDI, patriota italiano: Com a Bíblia alcançamos a liberdade, ela é o melhor aliado.

SARMIENTO, ex-presidente da Argentina: A leitura da Bíblia lançou os fundamentos da educação popular que mudou a face dos países que a possuem.

GOETHE, dramaturgo alemão: É a fé na Bíblia que me serve de guia.

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