terça-feira, 24 de maio de 2011

Stress e Espiritualidade

Esta semana estou lendo a série de estudos sobre “Stress e Espiritualidade” escrita por Ed René Kivitz, da IBAB

Os textos originais estão listados aqui:

  1. O que é stress ?
  2. Stress e Espiritualidade
  3. A oração do Pai Nosso e os conflitos humanos essenciais
  4. Pondo os pés no chão

Abaixo seguem algumas citações interessantes neste estudo que está me ajudando a entender melhor o meu stress e das pessoas.

A palavra stress foi emprestada da engenharia, e define a pressão máxima que um organismo aguenta sem se deformar. …, diz que stress é o desequilíbrio do corpo/mente, resultante da tentativa de adaptação às pressões internas e externas. Uma pessoa estressada está com suas dimensões orgânicas e psíquicas alteradas, fora dos padrões ideais de funcionamento.

A resposta adequada na situação de alteração química e disfunção orgânica não é fé, autocontrole, ou melhor gerência da agenda, mas sim uma medicação adequada, capaz de reequilibrar a química do cérebro e devolver a você as capacidades psíquicas e emocionais.

… imagine que você constantemente alimenta seu cérebro com informações negativas. Você abre um arquivo e dá a ele o nome de “lixo psíquico”. Em seguida, você evoca registros de mágoas, perdas, prejuízos causados ou sofridos, ameaças de sobrevivência, más notícias diárias, e outras porcarias que deveriam ter sido equacionadas e jogadas fora….. Isso significa que seu cérebro está recebendo constantes comunicações de ameaças. O cérebro não sabe distinguir entre uma ameaça real e outra imaginária. …, ele não sabe se aquele monstro é uma imaginação ou uma imagem captada da realidade.

No corpo o stress é percebido através de dores musculares, transpiração, dores de cabeça, sensação de desmaio iminente, sensação de sufocamento, sensação de desmaio iminente, dor de estômago, náusea, vômito, intestino solto, constipação, frequência e urgência para urinar, perda de interesse no sexo, cansaço, calafrios ou tremores, perda ou ganho de peso, atenção exagerada aos batimentos cardíacos.

O stress afeta também as emoções porque o estressado fica vulnerável ao pânico, ansiedade profunda, depressão, angústia, irritabilidade, inquietação, incapacidade de relaxar e desejos intensos de fuga.

O stress afeta a vontade, porque este desequilíbrio emocional e orgânico faz com que o estressado se renda às possíveis soluções convenientes e menos custosas, fazendo inclusive que ele perca a capacidade de reagir na direção contrária aos fatores de desequilíbrio. Há momentos quando nossa consciência aponta na direção A, e nossa vontade está escravizada e dependente da direção B… Os sintomas desta perda de controle sobre si mesmo são: problemas para dormir, nervosismo, tremores infundados, choro descontrolado.

O perdão de Deus, por sua vez, quando nos liberta do senso de dívida, nos liberta também da insistência em cobrar nossos devedores, e, nesse caso, transferimos o perdão que recebemos para aqueles que nos devem. A condicional estabelecida por Jesus no Pai Nosso: “perdoa-nos assim como perdoamos”, possui uma explicação simples: quem não perdoa, ainda acredita que deve, e portanto, o perdão recebido é ineficaz; e, quem ainda deve, não perdoa. O perdão de Deus nos liberta tanto de nossa culpa em relação a Ele, Deus, como nos ajuda a libertar os que culpados em relação a nós.

Fique sozinho, em silêncio. Os místicos chamavam este ficar sozinho de “solitude”, diferente de solidão. Jesus constantemente se retirava para lugares desertos a fim de orar, de modo que pudesse estar em solitude, porque sozinho, mas não em solidão, porque com o Abba Pai. A solitude não eqüivale à mera ausência, mas sim a uma ausência cheia de atenção. Atenção à voz recriadora de Deus. A solitude é uma disponibilidade intencional para Deus.

Mais do que de auto-ajuda, o ser humano precisa de ajuda do alto. A sintonia entre o espírito do homem e o Deus Espírito é a única possibilidade de superação do complexo bio-psíquico.

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